Luiz Henrique
Até a algum tempo atrás, um campeão de judô era basicamente feito do seu talento nato para a luta, de sua garra e técnica. Quando lembramos de Aurélio Miguel, medalhista de ouro em Seul/1988 e de bronze em Atlanta/1996, temos a imagem desse guerreiro que ultrapassou vários obstáculos e que manteve a perseverança até o fim. Mas hoje em dia, só a imensa vontade não é suficiente. Cada vez mais, a tecnologia vem ganhando espaço para auxiliar os nossos judocas a terem boas performances. Agora até raios infravermelhos e sistemas de reconhecimento de voz ajudam nos preparativos da equipe mais premiada que o Brasil já teve nesse esporte.
A Confederação Brasileira de Judô vem fazendo um trabalho extremamente eficiente desde o início do ano, filmando os possíveis adversários e montando um amplo banco de dados com todas as informações sobre os possíveis adversários dos atletas na Olimpíada.Os dados incluem o tempo dos combates dos potenciais rivais na Olimpíada, os tipos de pegada no kimono e a forma de movimentação de cada um deles. Depois da compilação das informações, os técnicos e os judocas fazem treinamentos especiais para cada adversário que pode estar no caminho do ouro em agosto. Isso tudo teve início no jogos Panamericanos do Rio de Janeiro, no ano passado e com o sucesso dessa empreitada essa logística continuou nesse ano nas etapas da copa do Mundo.
O que podemos concluir é que a nossa equipe está muito bem preparada em relação a material humano e a tecnologia veio acrescentar detalhes importantes sobre os nossos adversários, detalhes esses que podem fazer a diferença na busca de uma medalha.
Links importantes sobre os assuntos:
Informações sobre Judô -
Academia Projeção -www.academiaprojecao.com.br
The Original Judô Information Site - www.judoinfo.com
Vídeos de judô - http://judopi.vilabol.uol.com.br/video.htm
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