O Professor Rodrigo também nos informa que hoje em dia o judô brasileiro é o 2º do mundo, ficando atrás apenas do Japão. Existe uma diferença muito grande de estilos hoje em dia. “O Judô japonês, é mais técnico, tem uma plasticidade muito grande ao contrário do judô praticado no Leste europeu, principalmente na Polônia e na Hungria, onde a força impera sobre a técnica. O judô cubano vai pelo mesmo caminho".
Um detalhe interessante é que apesar de o judô ser uma luta tradicional, secular, esse rigor vem se reduzindo gradualmente e um exemplo é que a partir de 1998 foi permitido o uso de quimono azul que até aquele momento só era possível lutar com o quimono branco. Conversamos com o aluno Rafael Iório, 28 anos, que parou de lutar durante 12 anos e está retornando agora. “Comecei a lutar aos 4 anos e cheguei até a faixa roxa. Voltei agora com o objetivo de conseguir a faixa preta. Só depende de mim, de me dedicar plenamente aos treinamentos".
O Professor Rodrigo informa que um dos seus sócios é o professor Jucinei Costa, técnico da seleção Para-Olímpica de Judô. “Temos 12 professores faixas-pretas que dão aulas nas outras filiais. Todos seguem um plano de estudos e nos encontramos mensalmente para fazer uma avaliação do que está sendo ensinado e trocarmos experiências sobre algo aprendido durante o decorrer das aulas.” Finalizando, concluímos que aí está uma ótima opção de se aprender uma técnica de defesa pessoal que entre outras coisas, requer um bom condicionamento físico além de disciplina e formação moral.
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