terça-feira, 25 de março de 2008

Radicalmente inusitado por esporte

Rodrigo Silva

O primeiro passo da programação do roteiro para o casal Mônica e Marcelo Cabral foi tradicionalista. “Queríamos ir à Londres e Liverpool e o que mais fosse possível nos arredores das duas cidades com o dinheiro que sobrasse”, conta Mônica.



“Descobrimos com um amigo paquistanês no MySpace informações sobre um pacote de windsurfe na Escócia. Ficamos alucinados com a idéia”, empolga-se a estilista, de 32 anos.

De acordo com o consultor de turismo norte-americano Curtis Jwell, especialista nas transformações sofridas pela indústria do turismo e entretenimento nos últimos anos, se preparar com antecedência para viver emoções não tradicionais é vital.

“As opções se multiplicaram. Usar blogs e sites de relacionamento para descobrir informações pouco óbvias é uma fórmula bastante produtiva para aproveitar melhor as viagens. O turismo hoje tem um caráter quase exclusivista. São os pequenos detalhes que fazem a diferença e eles já podem ser inteiramente programados à distância”, explica.


Para ele o melhor exemplo disso são os pacotes que combinam a experiência urbana com entretenimentos radicais. “Ninguém mais quer ir apenas ao Louvre e visitar Montmartre. As pessoas querem se sentir parte da dinâmica local, voando de asa delta do alto de uma favela carioca”, explica o professor usando uma das modalidades mais apreciadas por turistas jovens em visita ao Brasil como referência.


“A idéia de programar uma experiência quase exclusivamente nossa é um daqueles detalhes que valem quase tanto quanto o todo”, conclui Mônica, certa de que topar com o lendário Nessie, entre uma manobra e outra seria apenas mais um registro arrojado para a sessão de slides nada convencional programada para a volta.




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