terça-feira, 8 de abril de 2008

Skate, conheça a nova "onda" do seu filho

Camilla Adão

Hoje em dia as crianças começam a praticar esportes cada vez mais cedo. Na maioria das vezes os pais não sabem a idade certa para que seus filhos iniciem a vida esportiva. No caso do skate, que é considerado um esporte radical e urbano, tem que ter um cuidado redobrado.

Para o ex-skatista, professor de skate e coordenador do NES (Núcleo Escola de Skate), Bruno Funil, com a invasão de produtos de péssima qualidade em lojas de esportes, o mais importante é ter um material de qualidade que só encontramos em lojas especializadas. "Não importa que idade você tenha. Sempre use equipamentos de boa qualidade, dessa maneira você evita acidentes, além de garantir um divertimento muito maior". Em sua escolinha de skate ele tem alunos que começaram a ter aulas particulares a partir dos 3 anos, mas segundo ele não existe idade certa. "Começar cedo ajuda bastante, temos mais flexibilidade e reflexos quando mais jovens”.

Como a violência tomou conta da cidade, impossibilitando boas condições de segurança nas ruas, é sempre bom estar acompanhado por um adulto. Outra opção são as escolinhas de skate, algo muito recente e com certeza como em qualquer outro esporte a opção mais segura e eficaz na aprendizagem da atividade.

Em relação às competições, Funil foi bem enfático: “Cada criança tem seu tempo e sua vontade. O que os pais têm que entender é que não se deve forçar a barra”. A primeira categoria do esporte é o Infantil 1 (crianças até 6 anos de idade). Mas existem categorias como grand máster (acima dos 35 anos de idade) e legends (acima dos 40 anos de idade). “Skate é pra todos”, afirma Funil.

Pistas Públicas

Pista do Recreio dos Bandeirantes
Praça Pontal Tim Mia, altura do Posto 12, ao final da Avenida Sernambetiba.

Pista do Aterro do Flamengo
Av. Infante D. Henrique, s/n, Aterro do Flamengo, em frente ao Hotel Glória.


Saiba mais:
NES - Núcleo Escola de Skate, Rio de Janeiro:
www.nucleoskate.com/
Site sobre esportes radicais:
http://viverecoradical.com/surf.php
Texto sobre 10 motivos para seu filho praticar esportes: http://www1.uol.com.br/cyberdiet/cia_athletica/070806_ciamat_10motivos.htm
Texto sobre a história do skate até os dias atuais: http://www.baladagospel.com/balada_nacional/bn_02.htm
Vídeo Bob Burnquist no Vert Skateboarding X-Games:
http://www.youtube.com/watch?v=u8Hd7KK---Y
Vídeo Sandro Dias, o Mineirinho, executando a manobra 900º nos X-Games do Rio: http://www.youtube.com/watch?v=AoyL0uEszZA

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ESPORTE : Surf de Peito é a velha onda que está de volta

LUIZ HENRIQUE

DICAS ÚTEIS

Se você tem mais de 40 anos e quando vai a praia, fica lembrando os velhos tempos onde entrar no mar era uma coisa mais do que normal e acha que hoje em dia, isso é só para os jovens, está na hora de você rever os seus conceitos.


Está voltando a moda do antigo surf de peito, batizado como “jacaré” e hoje em dia chamado de body-surf. Você precisa somente de um par de nadadeiras ou, como é mais comum chamar, “pé de pato” e também de um “palmar”, uma pequena prancha de madeira que fica espalmada na mão para facilitar o desenvolvimento na onda.


Para quem nunca praticou, o surf de peito é mais simples do que se imagina, na verdade o praticante não precisa ser um exímio nadador. É importante não esquecer que é sempre fundamental o respeito ao mar.


Para os já iniciados, uma grande dica é consultar a internet, onde estão as informações sobre os principais picos durante o dia. Os grandes surfistas do mundo, como o octacampeão Kelly Slater, a lenda Tom Curren e o americano Rob Machado praticam o surf de peito para as competições de surf.

Eles sabem da necessidade de estarem bem preparados, caso percam suas pranchas num pico longe da areia. Esses atletas já participaram, inclusive com bom desempenho de campeonatos de body-surf na terrível praia de Pipeline, com suas ondas gigantescas.


As próximas etapas do campeonato brasileiro de surf de peito serão nos meses de abril, julho e novembro em Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo respectivamente
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terça-feira, 1 de abril de 2008

Superando Limites

Camilla Adão

As pessoas com deficiências tradicionalmente discriminadas pela sociedade, e desmotivados pela sua própria condição existencial, têm nas competições paraolímpicas uma oportunidade para elevar sua auto-estima, direta ou indiretamente, além de provar para todos o seu valor como atleta e cidadão.

Uma das principais atletas da seleção brasileira paraolímpica é a pernambucana Roseane Ferreira dos Santos, mais conhecida como Rosinha. A humildade, determinação e o sorriso constante de vencedora são suas principais características.

Rosinha perdeu a perna quando foi atropelada por um caminhão, quando tinha 18 anos. Depois da Olimpíada de Sydney-2000, ficou muito conhecida quando disse uma frase polêmica: “Perder a perna foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida”. Ela fez essa afirmação porque tem certeza de que, sem o acidente, seu técnico não a teria conhecido e ela jamais teria ingressado no esporte.
A atleta, especialista em lançamento de disco, dardo e arremesso de peso, exige muito de si mesma e se concentra ao máximo nas competições. Todo seu esforço já lhe rendeu vários recordes mundiais, dois deles na sua primeira Paraolimpíada, em Sydney-2000, no arremesso de peso (9m) e lançamento de disco (31,58m). Em 2004, nos Jogos Paraolímpicos do Brasil, ela bateu seu próprio recorde no lançamento de disco (32,37m).

Antes de viajar para Sydney, Rosinha teve uma surpresa: recebeu patrocínio de R$ 800,00 mensais da empresa Fonte dos Tratores, de Recife e uma ajuda de custo de R$ 400,00 do Bingo Arpoador, do Rio. Hoje, além de manter esses apoios, recebe R$ 3 mil mensais do Comitê Paraolímpico Brasileiro, a exemplo dos demais medalhistas de Sydney.

Em Atenas, Rosinha foi prejudicada em função da junção de classes na sua principal categoria, o lançamento de disco. Mesmo fazendo a melhor marca de sua vida e batendo o recorde mundial da categoria F58, Rosinha terminou a competição apenas na 5ª colocação.
Infelizmente as empresas só querem patrocinar os atletas mais conhecidos, que já ganharam medalhas. Falta um incentivo aos atletas desconhecidos, para que esses possam ter uma preparação adequada (treinamento físico e técnico) e eficiente e assim obtenham resultados expressivos.

Saiba mais:
Histórico Paraolimpíadas.
http://www.add.org.br/index.asp?Fuseaction=Conteudo&ParentID=134&Menu=98&Materia=52
Modalidades da Paraolimpíada

Mergulhar é radical.


Pedro Franco

Não dá pra descrever! Sem palavras! É inigualável! É muito especial! É uma sensação de comunhão com a vida, com a Natureza! Frases como essas são comuns quando se pede para alguém falar da experiência vivenciada após um mergulho.
Apesar de a poluição marítima ser uma realidade, nosso litoral ainda é um dos mais privilegiados do mundo. Basta uma máscara com um pequeno tubinho e um mergulho em apnéia para vislumbrar peixes, corais, algas e outras formas de vida submarinas em locais como Angra dos Reis, Arraial do Cabo, Búzios etc.. O fato é que a grande maioria não se contenta só com o tubinho e as nadadeiras. É quase impossível resistir a tentação de ir mais fundo em um mergulho autônomo, com cilindro, roupas adequadas e tudo mais.
A cada dia mais pessoas demonstram interesse pela prática do mergulho como lazer, entretanto, esta atividade por exigir altos investimentos e apresentar riscos consideráveis pode ser considerada cara e radical.
Os candidatos a mergulhadores podem se preparar para uma preparação rigorosa onde a disciplina é rígida e o conteúdo técnico e teórico muito cobrado, tendo em vistas que um erro durante o mergulho pode provocar danos à saúde. É importante que o candidato ao mergulho passe por uma boa avaliação médica. Problemas de saúde, principalmente cardíacos e respiratórios deverão ser totalmente descartados. Além disso, os preços dos equipamentos são tão radicais quanto o esporte.


Com o crescimento de interesse pela atividade os cursos de mergulho se multiplicam em todo o Brasil. Paulo Krawczyk nosso entrevistado é mergulhador profissional e cinegrafista sub-aquático e destaca que o importante em curso de mergulho é a certificação do mesmo. As bandeiras mais recomendadas são Padi (Professional Association of Diving Instructors ) e Naui (National Association of Underwater Instructors) .

“Quando mergulho eu sinto paz, silêncio e liberdade, muita liberdade...” Paulo é um apaixonado pela atividade no fundo do mar. O mergulho mais radical realizado por ele foi em Arraial Do Cabo na Gruta do Coelho há 38 metros de profundidade com visibilidade de um palmo a frente. durante um de seus cursos . Em compensação Paulo já realizou um mergulho em Búzios (ilha de âncora) em um dia onde a água de tão límpida possibilitava uma visão cristalina de 25 metros de distância em qualquer direção.

A exigência número um para o mergulhador é a disciplina . Respeitar a tabela de descompressão, observar a capacidade dos equipamentos, não ultrapassar a profundidade pré-estabelecida e todas as outras recomendações técnicas são procedimentos vitais para o praticante de mergulho.
Segundo Paulo é muito comum mergulhadores inexperientes sofrerem de intoxicação por nitrogênio quando desrespeitam profundidades pré-estabelecidas.
Essa intoxicação é conhecida por "embriaguez das profundezas". Sob determinada pressão o gáz nitrogênio que está presente, porém, inerte em nossa atmosfera começa a ser dissolvido através de nossos tecidos provocando tontura em mergulhadores, em geral, abaixo dos 25 metros .
Apesar de todos os cuidados a serem observados na prática do mergulho não há dúvidas de que vale a pena encarar o desafio. A recompensa é indescritívelmente maravilhosa. É pagar para vêr.
sugestões de links
Assista imagens maravilhosas de expedições ao fundo do mar no link abaixo

Esporte Olímpico

Luiz Henrique


JUDÔ
Há mais de vinte anos, é comum se ouvir a seguinte pergunta: “Em que faixa você está?” Da mesma maneira que o ballet era quase que obrigatório para as meninas, o judô na década de 80 passou a ser o esporte preferido dos garotos e mesmo hoje em dia, com a concorrência do jiu-jitsu, cresce o número de praticantes dessa milenar arte marcial.


Existem algumas condições para a mudança de faixa no judô. Em cada uma delas o candidato deve passar pelo Kata, ou teste, em que se verifica se o aluno tem noções técnicas necessárias para cada nível. Vejamos que condições são essas:



DA BRANCA PARA A CINZA - Ter no mínimo seis anos de idade e três meses de faixa branca, Postura adequada e saber as saudações utilizadas no judô.

DA CINZA PARA A AZUL - Ter no mínimo sete anos de idade e três meses como faixa cinza, saber alguns tipos de projeções, golpes e rolamentos e algumas técnicas de amortecimento.

DA AZUL PARA A AMARELA - Ter no mínimo oito anos de idade e seis meses como faixa azul, saber alguns passos utilizados durante a prática do judô e algumas imobilizações.

DA AMARELA PARA A LARANJA - Ter no mínimo nove anos de idade e seis meses como faixa amarela, saber alguns contragolpes, golpes combinados, imobilizações e projeções combinadas.

DA LARANJA PARA A VERDE - Ter no mínimo dez anos de idade e doze meses como faixa laranja, saber projeções combinadas e contragolpes e técnicas de "Katame-Waza", a Arte da Luta.

DA VERDE PARA A ROXA - Ter no mínimo 12 anos de idade e seis meses como faixe verde, saber usar técnicas e aplicar golpes dos lados esquerdo e direito e conhecer o "Sutemi-Waza" ou Técnica de Sacrifício.

DA ROXA PARA A MARROM - Ter no mínimo 14 anos de idade e seis meses como faixa roxa, saber os tipos de estrangulamento e de chaves de braço.

DA MARROM PARA A PRETA - Ter no mínimo 16 anos de idade e dois anos como faixa marrom, conhecimento teórico e prático de arbitragens e saber atacar, defender, encadear chaves de braço e realizar imobilizações.


links

Conferderação Brasileira de Judô -

www.cbj.com.br
Site de informações básicas - www.meutatame.com.br


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Aquecimento x Alongamento

Camilla Adão

Na maioria das pesquisas realizadas até hoje o aquecimento muscular se mistura às práticas de alongamento. As características de cada esporte, privilegiando, flexibilidade ou força, cria mitos e crenças nos atletas e técnicos que tornam ainda mais difícil a discussão e a proposição de pesquisas comparativas.

Para entender a diferença entre os dois tipos de exercícios, o conceito de aquecimento é a repetição de exercícios para aumentar a circulação sangüínea, lubrificar as articulações, aumentar a temperatura corporal, melhorar o desempenho e prevenir lesões, entre outras. E o alongamento é um movimento lento que busca a elasticidade máxima do músculo dentro do limite do corpo.

De acordo com o preparador físico Felipe Arantes, substituir o aquecimento pelo alongamento é um grande erro na prática do esporte. “Forçar a musculatura sem um preparo prévio pode incorrer em traumas, e principalmente, distensão muscular”. Ele acredita que somente quando o corpo já está aquecido, ele torna-se mais flexível e elástico. “Depois dessa fase pode-se fazer alongamentos”. Para ele, o aquecimento é então uma forma de o organismo se preparar para o esforço a que está para ser submetido e, na fase do aquecimento o atleta pode, ou não, se submeter a uma sessão de alongamentos. “O alongamento, por si só, não vai provocar alteração no desempenho de forma direta”, completou Felipe.

O alongamento pós-atividade é uma prática adotada por muitos atletas, pois se entende que nesta fase o alongamento sirva como um estímulo relaxante para a musculatura submetida a um período de esforço prolongado. Marco Jardim, preparador físico da equipe de vôlei Rexona Ades, diz que: “O importante é que o alongamento não cause dor, pois, a dor é o sinal que o músculo dá de que alguma coisa está fora do seu próprio limite”.

No final das contas, como a polêmica persiste, a recomendação dos especialistas é de que se a prática do aquecimento, alongamento ou os dois juntos, fizer a pessoa que pratica exercícios se sentir bem, que continue a praticar o que lhe fizer sentir melhor.


Saiba mais:

Agenda esportiva

por Bruna Spaniol

Curso de Corrida de Aventura
Dia 19 de abril acontece, no Parque Lage, um curso gratuito sobre Corrida de Aventura para iniciantes. O evento é destinado às novas equipes ou participantes que queiram competir no enduro a pé. E tem como objetivo ensinar, orientar e tirar todas as dúvidas sobre o esporte. O aprendizado consiste em 1 aula teórica e prática, com previsão de duração de 02:30h.

Inscrições: Para se inscrever basta enviar um e-mail para curso@trilhaape.com.br , solicitando a inscrição no curso, e informando nome, telefone e e-mail dos interessados.
Data: 19 de Abril (Sábado)
Hora: 09:00
Local: Parque Lage
Endereço: Rua Jardim Botânico, 414
Ponto de encontro: Ao lado do casarão principal

LINKS:
TRILHA A PÉ
http://www.trilhape.com.br/

Super 40 km de revezamento – etapa de Rio de Janeiro
Hoje terminam as inscrições para a primeira etapa da temporada do super 40 km de revezamento, que vai começar no Rio de Janeiro e depois se estende por várias capitais do país. O evento terá largada e chegada no aterro do flamengo.

Inscrições: até 1/04
Data: dia 16 de abril de 2008
Horário: previsto para às 8:00h
Local: aterro do flamengo – rio de janeiro
Organização: yescom – entretenimento, esportes e comunicação.
LINKS:
http://www.yescom.com.br/yescom/ regulamento e fotos